domingo, 29 de janeiro de 2012

Blog do Siddy Souza: PROJETO CIDADANIA RIBEIRINHA LEVA EDUCAÇÃO E ESPERANÇA NA TERRA DO MEIO.

Blog do Siddy Souza: PROJETO CIDADANIA RIBEIRINHA LEVA EDUCAÇÃO E ESPERANÇA NA TERRA DO MEIO.

A CULTURA AMAZÔNICA NA EDUCAÇÃO

A CULTURA AMAZÔNICA NA EDUCAÇÃO

O Currículo e o Direito à Educação

A prática de ensino docente envolve vários fatores que vão desde a estrutura do espaço escolar até a formação docente, compreende o funcionamento da escola, a capacitação e o aperfeiçoamento profissional, a avaliação da aprendizagem e por fim à construção do projeto político pedagógico. Todos esses processos precisam estar de acordo com o currículo escolar e com a atuação da gestão da escola. É comum no contexto escolar surgir conflitos e questionamentos decorrentes das mudanças ocorridas no ambiente escolar e fora dele. O currículo escolar precisa, nesse contexto, estar de acordo com a participação, experiência e necessidade docente em consonância com as dificuldades dos alunos, para, a partir dessas vivências a equipe técnica pedagógica possa atuar e elaborar o currículo a partir dessas necessidades encontradas. Nos direitos humanos à educação se observa a garantia de uma educação de qualidade e de igualdade a todos que delas necessitarem, principalmente das pessoas que em idade apta não conseguiram concluir seus estudos. Dentro dessa linha é que buscamos inserir em nosso currículo uma atenção especial a Educação de Jovens e Adultos, visto que ainda se observa uma grande demanda de jovens e adultos nesta modalidade de ensino em nossa escola, que precisam não somente ingressar na escola, mas também concluir seus estudos. Para isso novas estratégias e metodologias educacionais precisam ser criadas e inseridas no currículo escolar para essa modalidade de ensino. Pois este funciona como um norte para a prática docente e como um suporte para a gestão, tendo em vista que a gestão escolar precisa conhecer a realidade e as dificuldades da escola para que sua atuação possa ser coerente e eficiente dentro do contexto que atua.

Educar para Transformar!!!!

Educar para Transformar!!!!

Plano de Ação do Gestor Escolar




PLANO DE
AÇÃO DO GESTOR ESCOLAR














Curuá-Pará
2012
PLANO DE AÇÃO DO GESTOR ESCOLAR
A democratização da Gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um currículo pautado na realidade local, na maior integração entre os agentes envolvidos na escola...
Dourado, Et. Al (2011)


SUMÁRIO








1– IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA


Unidade Escolar: Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Silvanira Carvalho de Oliveira
Modalidades de Ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental
Entidade Mantedora: Secretaria Municipal de Educação de Curuá.
Endereço: Comunidade Rio da Ilha – São Francisco
Município: Curuá                                                                          Estado: Pará
Diretora: Mariene Pimentel Viana
Técnico em Educação: Crezilda Malcher

2 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Silvanira Carvalho de Oliveira situada na comunidade de Rio da Ilha - São Francisco, área de várzea do município de Curuá, iniciou suas atividades no dia 02 de janeiro de 2001. Tendo como primeira diretora a professora Maria Goreth de Carvalho Vilhena na administração do prefeito da época José Antonio Fausto da Silva.
O nome atribuído a escola deu-se em homenagem a professora Silvanira Carvalho de Oliveira, a qual atuou por um grande período na referida comunidade, desenvolveu do um trabalho relevante para a educação da época.
A referida Escola iniciou suas atividades em dois turnos: manhã e tarde, com as modalidades de ensino: Jardim I, II e III com a professora Maria Almira, 1ª e 4ª série com a professora Ozenilde Ribeiro e Multisseriado com a professora Maria Goreth de Carvalho Vilhena. Considerando a implantação da Escola e o crescimento da comunidade e das outras circunvizinhas houve necessidade de aumentar o número de turmas e, por conseguinte o número de funcionários.
No inicio do ano de 2003, foi implantado o modalidade de ensino fundamental de 5ª a 8ª série, o que facilitou para que os alunos continuassem seus estudos sem sair da comunidade que residiam. Já no ano de 2009 a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Silvanira Carvalho de Oliveira teve sua autorização oficializada pelo Conselho Estadual de Educação – CEE. O que autorizou seu funcionamento de 1ª a 8ª série. E ainda autorização para o funcionamento das turmas de Educação de Jovens e Adultos – EJA. Nesse processo a Escola teve como gestora a professora e pedagoga Sra. Ladilza Bentes Marinho.
Atualmente a Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Silvanira Carvalho de Oliveira conta com quadro de recursos humanos dividido da seguinte forma: Uma gestora com formação em pedagogia, uma vice-diretora graduada em pedagogia e teologia, onze professores dos quais: um é graduado em Licenciatura Plena em Letras, um em Licenciatura Plena em Matemática, Um graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia, um graduada em Teologia e Pedagogia, um cursando Biologia e Química, dois cursando História e Geografia e Letras, dois cursando Pedagogia, um graduado em Biologia, e um professor com nível Técnico em Magistério. Como apoio a Escola conta com: sete serventes, dois agentes administrativo, um secretário, dois motoristas de lancha para transporte de alunos.
 Estrutura física da escola se apresenta com cinco salas de aula, um banheiro, um passarela, uma área de refeição, sala de direção e um depósito de merenda.
A referida escola conta com um quadro discente assim distribuído: 26 alunos matriculados no pré-escolar, 70 alunos no ensino fundamental e 22 alunos na EJA, chegando a um total de 118 alunos.
      




3 – OBJETIVOS E METAS

Objetivo Geral

Contribuir para maior participação e interação entre a escola e a família com vista a melhorar o processo de ensino aprendizagem do educando e da efetivação de uma gestão democrática.  

Objetivos específicos

*  Aumentar a frequência dos pais/família na escola;
*  Promover ações que possam garantir a prática da gestão democrática;
*  Efetivar a atuação do Conselho Escolar nos processos e ações pedagógicas da escola;
*  Promover ações de socialização entre os segmentos que compõem a comunidade escolar.

Metas

*  Efetivação de um projeto socioeducativo que viabiliza a participação da família na escola;
*  Assegurar uma atuação mais efetiva do Conselho Escolar direcionada as questões pedagógicas;
*  Tornar o espaço escolar mais democrático e interativo por meio de uma gestão escolar atuante, política e democrática;




4 – JUSTIFICATIVA

Garantir um ambiente escolar socialmente saudável, que propicie condições indispensáveis para que os educandos em fase de formação possam ampliar seus horizontes, trabalhar suas capacidades e habilidades e expressar seus interesses, tornando-se cidadãos aptos a participar – de maneira ativa e produtiva – nos processos que envolvem a vida em sociedade.
Vale ressaltar que muitas são as dificuldades que encontramos no espaço escolar com relação a participação da família na escola e na atuação do Conselho Escolar. Pois ainda se percebe impregnada a cultura de que é da escola o dever de educar os alunos, e que a família pouco deve participar deste processo. Outra situação que leva a necessidade de haver maior planejamento e ação é com relação a participação efetiva do Conselho Escolar nas ações didáticas e pedagógicas da escola.
Nesta perspectiva compreendemos a necessidade da elaboração deste Plano de Ação com vista a viabilizar a participação dos pais na escola e melhorar a atuação do Conselho Escolar dentro dos princípios que rege uma gestão democrática e a Constituição Federal/88 a qual estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles: obrigatoriedade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses regulamentados através de leis complementares.
A necessidade de avaliação das ações educativas com a participação da família e atuação do Conselho Escolar se fará autêntica quando está for monitorada e fomentada através da gestão democrática.





  

5 – POLITICAS E AÇOES E OU ESTRATÉGIAS (quadro sinótico)


Ano
1º BIMESTRE
Ações /Estratégias

2º BIMESTRE
Ações /Estratégias
3º BIMESTRE
Ações /Estratégias

4º BIMESTRE
Ações /Estratégias






2012







Elaboração de um projeto que vise maior integração dos pais na escola;




Reuniões periódicas da gestão técnica e administrativa com a comunidade escolar;




Articular a capacitação do Conselho Escolar




Avaliar as necessidades emergenciais da escola com base nas dificuldades enfrentadas nos ano anterior.

Socialização, avaliação e aprovação do projeto socioeducativo;




Início da execução do projeto com a participação da família nas ações do mesmo.




Elaboração da programação e cronograma de reuniões do Conselho Escolar.

Encontros com a comunidade e o Conselho escolar para que o mesmo possa esclarecer seu papel na escola.



Através de reuniões fazer com que as decisões sejam tomadas coletivamente, ressaltando o papel de cada membro nos eventos a serem promovidos

Avaliar as ações a partir das ações propostas e desenvolvidas no Projeto e neste Plano de Ação.


Melhorar a relação e a interação entre o gestor e os profissionais que atuam na escola, não deixando de considerar a família como uma importante e imprescindível ferramenta de apoio no ocesso de ensino e aprendizagem e na concretização de uma gestão democrática.
















6 – CRONOGRAMA PARA O ANO DE 2012 – 200 DIAS LETIVOS


Ações/Estratégias
Metas
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr

Capacitação do Conselho Escolar
Elaboração de um Projeto socioeducativo que promova interação e participação da família na escola.




























Ampliar momentos de lazer e convívio entre alunos, pais e professores por meio de práticas e projetos educativos.


























Reuniões pedagógicas com a comunidade escolar identificar problemas, propor soluções e definir as prioridades de acordo com a realidade da escola.






















Cronograma de ações para o ano letivo com base nas ações do projeto socioeducativo e de acordo com o período em que funcionam as aulas




















Reunião com a comunidade escolar para avaliação das ações do Projeto e das ações e eventos realizados pela escola, com vista a encontrar novas ações e estratégias para o próximo ano letivo.
















7 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Intervir no processo de ensino da escola é buscar meios para que as metodologias utilizadas venham a contribuir significativamente com a aprendizagem discente e com a ampliação de experiências, conhecimentos e autonomia docente.  Assim, não podemos nos prender somente a critérios avaliativos por meio de notas, e sim por ações e estratégias que possam nortear os caminhos de uma gestão democrática, que tenha autonomia, mas que também tenha conhecimento de seu papel e apoio da comunidade escolar.
              Deste modo as ações deste Plano serão avaliadas no final de cada bimestre, pois precisamos considerar o período em que funciona o ano letivo em nossa região e ainda a necessidade de constantes reuniões na busca de maior participação da família. Tal avaliação será feita de maneira coletiva com a participação dos segmentos que compõem a comunidade escolar.

8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


CEDAC, Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (São Paulo- SP) Livro do Diretor: escola, espaço e pessoas. São Paulo. 2002.
OLIVEIRA, de Ferreira João et al. 3.2 Gestão financeira descentralizada:planejamento, aplicação e acompanhamento de recursos. Disponível em <http://www.ufpe.br/ceadmoodle/file>. Acesso em 19 de dezembro de 2011.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.